Entrevista com elenco de M: destaques do dorama

O primeiro capítulo de "M" vai ao ar neste sábado, 18 de abril, e o elenco principal foi entrevistado pelo site da Abema, co-produtora do dorama em parceria com a TV Asahi. Confiram as opiniões dos atores, os detalhes e destaques do dorama.

Karen Anzai interpreta Ayu, futura diva da era Heisei.

Shouhei Miura interpreta o carismático produtor Masa.

Alan Shirahama será Shou Rukawa, braço direito de Masa.

Minami Tanaka interpreta Reika Himeno, a misteriosa secretária com tapa-olho.

O malvado presidente da A Victory, Ohama, vivido pelo ator Masanobu Takashima.

Michiko Tanaka será Asuka Yoshida, a tranquila secretária de Ohama.

― Este é um dorama muito aguardado e que vem chamando muita atenção por ser inspirado em um livro de ficção baseado em fatos reais. Houve algum preparo prévio? E quais foram as impressões e dificuldades durante as gravações?

Karen Anzai: Fiquei nervosa demais por se tratar do meu primeiro trabalho como atriz e pensei em como poderia fazer da melhor maneira possível, ao mesmo tempo em que pensava em como transmitir aquilo para quem está assistindo. Então li muito os scripts e assisti ao videoclipes de Ayumi, e com isso consegui criar uma imagem dela. Achei muito complicado interpretar a passagem do tempo, por ser uma história que cobre um período muito longo.

Shouhei Miura: Estou sempre perguntando ao diretor e ao produtor sobre como reproduzir o estilo dos anos 90, ao mesmo tempo em que me pergunto sobre como interpretar tudo que o roteirista Osamu Suzuki acrescentou ao texto original do livro. Max Matsuura em pessoa veio aos estúdios durante as gravações e disse "está perfeito, pode fazer como achar melhor". Isso acabou com toda hesitação que havia em mim até aquele momento.

― O dorama promete mostrar os altos e baixos da indústria musical de forma surpreendente. Existe algo com o qual vocês se identificaram na vida desses artistas tão experientes?

Karen Anzai: Me identifiquei bastante, porque também tive muitas aulas antes do meu debut. Ia para as aulas praticamente todos os dias.

Shouhei Miura: Eu não diria identificação, mas teve muita coisa que precisei aprender sobre a indústria fonográfica: como se faz música, como se promove, como se vende... Tem muita gente por aí produzindo sucessos, e todos os dias tenho a chance de aprender sobre aqueles que trabalham nos bastidores.

Alan Shirahama: Me identifico muito com a parte de ser um novato. Também passei por todo este processo de ter professores exigentes e rivais à minha volta... Sem dúvida, vejo este como o caminho que todo artista precisa percorrer para se manter na ativa. E me lembrei de ter conhecido pessoas como o meu personagem Rukawa, que acaba subindo de posição por ser sociável e pela habilidade de se comunicar. Enquanto lia o script, pensava "hm, isso aqui é real. Pessoas assim existem de verdade...".

Minami Tanaka: É tão surpreendente que não me lembro de ter vivido algo semelhante (risos). Mas acho este dorama interessante justamente pela falta de identificação. Como telespectadora, ficaria ansiosa por uma obra que permitisse ter contato com o lado obscuro do ser humano.

― Durante as gravações, houve algo relacionado ao lado extravagante dos anos 90 de que vocês gostaram ou redescobriram?

Alan Shirahama: Era comum que o número na vendagem de discos chegasse à casa dos milhões, o que nos dias de hoje é bem difícil alcançar. Hoje temos muito streaming e material digital, enquanto naquela época o CD era a única forma de se ouvir música. Acho que foi com isso que mais me identifiquei. Além disso, foi uma época em que grandes artistas e sucessos nacionais surgiam sem parar, um atrás do outro, e fico até com um pouco de inveja ao pensar que as pessoas nunca se cansavam de ouvir música japonesa.

Michiko Tanaka: Diferente de hoje em dia, quando a internet se tornou popular e a informação está mais acessível, a história de alguém que se torna uma estrela graças a boatos tem um sabor especial. Vejo a história como algo capaz de agradar tanto quem viveu aquela época quanto quem não viveu!

Masanobu Takashima: Antes de mais nada, as letras das músicas de Ayumi Hamasaki são fantásticas. Elas tocam o meu coração de forma inacreditável. Relembrei o quanto são incríveis.

― Citem um destaque do dorama que tenha chamado atenção de vocês:

Karen Anzai: Estou muito animada, porque o dorama traz muita coisa que não existe no livro. E espero que assistam prestando atenção no fato de que cada um dos personagens possui características próprias!

Shouhei Miura: É uma triste história de amor envolvendo o mágico mundo da indústria musical, o crescimento da jovem Ayu que chega a Tóquio e Masa. Prestem atenção em como personagens tão distintos se relacionam durante a história.

Alan Shirahama: Por ser uma história ambientada nos anos 90, gostaria que os adultos assistissem com muita nostalgia enquanto os mais jovens curtissem descobrindo como eram as coisas naquela época. E por estarmos em um momento em que as famílias estarão em casa por um longo período, gostaria que pais e filhos assistissem juntos e curtissem as músicas daquela época. Tenho certeza de que haverá muito o que conversarem. Quanto a mim, quero me esforçar ao máximo para interpretar Rukawa, o fiel braço direito de Masa e que se dedica à indústria musical tão forte na época.

Michiko Tanaka: Acho que a honestidade da protagonista Ayu. E assim como a personagem, prestem atenção à interpretação sincera de Karen Anzai. E fiquem atentos ao número de loucuras de Reika, interpretada por Minami Tanaka, que vão aumentar cada vez mais.

Minami Tanaka: Estou bastante animada, não só pelos personagens e pelo texto, mas também por interpretar uma história ambientada nos anos 90 com todo o glamour, figurinos, maquiagem e aparelhos da época, e gostaria muito que os telespectadores se divertissem junto conosco.

Masanobu Takashima: Espero que gostem de conferir os altos e baixos na trajetória de Ayu rumo ao mundo do entretenimento e de Masa, embalados por grandes sucessos.

Fonte: https://times.abema.tv/posts/7050628